O PRANTO DA DESPEDIDA
Em um final de dezembro
o sol escondeu-se à noitinha
As nuvens escureceram pesadas
E uma chuva tristonha caiu.
No céu não havia estrelas
A lua minguante desapareceu
O vento calou-se em um pranto
E o silêncio também entristeceu.
As folhas verdes rolaram pelo chão
Todas as rosas da roseira secaram
As flores vermelhas murcharam
E apagaram-se todas as luzes.
O cravo branco sucumbiu
A flor amarela despedaçou-se
O tempo parou num instante
E o lamento da despedida se fez.
Orlando (pai Darly).
28.12.2021
Antologia: Elas Brilham
Editora Brunsmarck