Prazer é um falso deus
Estas sereias
Tiram-me de minhas areias
O insignificante, elas permeiam
O propósito, elas incendeiam
O límbico, elas rodeiam
Seus beijos
São os freios
Que me tiram recordações
De freixos
Surrupiam-me os eixos
E meu talento, eu deixo
O rugido de Poseidon
Amedronta tal qual
Megalodon
Desvia meu curso
Chama-me de jagunço
Destino meu, bagunço
Este culto ao prazer
Vulto, incita ao desfazer
Puxa-me fundo, para que eu possa
Desconhecer
Mal do mundo, devo desmerecer
Enxuto, amaldiçoado ao esquecer
Vedado em luto, luz que brilha ao mar
Não posso ver
Senescer