A MORTE DA FLORESTA E DOS INDIOS

Enquanto a noite urbana se cala

não se escuta mais os cantos silvestres

a ganância se instala

causando fendas e a natureza grita

jorrando sangue daqueles que ali habitam:

a seiva imaculada dá lugar as lágrimas.

Seca a fonte da riqueza

desnutre nossos irmãos também

um vento forte de destruição

densas nuvens de pobreza.

De quem é a culpa, quem?

“Índio não quer só apito”

choram os seus filhos

e os meus filhos também.