Quartetos á morte
Preso, num fosso de trincheira circular.
Aberto sempre que a fosca regente se ergue.
Noite após noite o fluxo começa rolar.
Nas trevas do lugar sua luz me persegue.
De ferro e osso se fez minha gaiola e lar.
Em frias águas anseia me envolver.
Perde o fio toda lâmina que tentar.
A doce e miserável vida remover.
Me alimentas com cautelosas vias lácteas.
Vertidas dos olhos que pronunciam a partida.
Partindo os laços de essências etéreas.
Anuncia em mim o fim desta mísera vida.
A torre mais alta guarda em madeira o métrico leito
Beijo amargo da bela Dona invade o céu da boca
Do anseio pelo aço varador em meu peito.
Arrebenta as portas desta viva casa oca.