Amargo tempo
Deixe que a efemeridade de tudo que sonda a alma acabe por romper todas as correntes que à sufocam.
Deixe passar os dias, e com eles, as dores, os medos, a fé...
O tempo nos consome,
sonho após sonho.
A noite me devora,
um pedaço de cada vez.
O relógio me apavora,
me arrasta pelos ciclos,
me fazendo perder, em cada espiral, até as mais vitais certezas do ser.