Era noite...

Era noite... e como chovia,

E e eu naquela janela tão apaixonado,

Vinhas tu em minha mente e para ti eu sorria,

Mesmo sabendo que era sim utopia,

pois não estavas ao meu lado.

E os pingos da chuva que ali escorriam,

Absorto eu os olhava naquele momento,

A deslizarem na sarjeta e ali se sumiam,

Como estivessem a levar todo meu sofrimento.

E sem sono permaneci ali naquela janela,

Com o fixo olhar na água escorrendo lá fora,

E ali eu senti que a vida é tão bela,

Mesmo com essas lembranças...

A entristecer-me agora.

pens.-" todo mundo poderá te fazer sorrir,

porém nem todos te farão feliz."

Autor desconhecido.