Quando a Guerra Acabar
Os tempos gordos voltarão a ser magros
Dos corpos líquidos de sangue em sorvo
Voltarão sem a sua originalidade
Cicatrizantes serão feridas
Investidas de formas inesquecidas
Onde os caminhos piratas terão as trilhas,
Pais sem filhas serão túmulos sem corpos e
As terras terão a tímida voz encurtada pelo trauma
Das sombras vi vidas!
Já não haverá ruas e nem saídas,
O sol vai brilhar novamente.
O capim arrancar-se-á da terra
Com homens de raiva da nova era,
Brutalmente!
E a mente dez confiará com êxito de hesitação,
Os cães com pedaços de ossos humanos diz filarão
As crianças brincarão de guerra
Quebrarão balões da Unicef com paus-ar-minhas
Que explode irão ao estrondo de grandinhas.
As balas serão atiradas à mão
Até atingir as alvoradas anoitecidas no chão.
Há quem estará com rosto coberto de vilão
Num drama do outro em excerto como cristão
Ouvir-se-ão choros sem lágrimas do islão
Com os corpos mortos estatelados sem religião
Representar-se-á a morte de uma verdade
Quando a infância da criançada despertar-se à vitima da irmandade.