Setembros
Há setembros que nunca me deixaram
Há feridas que nunca se fecharam
Há memórias que aprendi a lembrar
Há folhas que deixei secar
Há silêncios ensurdecedores
Há cores que são mortas
Numa vitrine de dores
O relógio nunca para
Rugas se misturam ao lamento
Meu sol sustenido fazendo fermata
Conto travesseiros em meu singular
Acordes acordam meu desacordar
O corpo discorda, pede pausa
A fé ferida insiste em ficar
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