PARANOIA

Com a alma gelada e triste
Oprimida pela tristeza
Escrevo meus versos paranóicos
E a medida que os escrevo quero
torná-los transparentes

Escrevo para os que sabem ler
palavras que dos olhos escorrem
e entendem um pensamento
tão triste e sem propósito

Hoje de palavras nem preciso
Estou cansada dessa poesia
que coagula meus sonhos e gemidos
tentando transpor para o papel
uma poesia oca, sem, sem sentido





Tentando apenas fazer  um ensaio poético oposto
ao que  frequentemente faço. Estou bem diferente
da personagem que está desiludida.

 
ysabella
Enviado por ysabella em 13/08/2021
Reeditado em 13/08/2021
Código do texto: T7320124
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