OPRIMIDA
Eu desejo mais que tudo
Não ser obrigada a crescer!
Pelo o sagrado ou pelo o absurdo,
Eu não aguento mais viver!
O meu nunca saiu da reta,
Mas eu deixei escapar,
A única ponta da aresta
Que eu podia sustentar!
Onde a minha vida escapou?
Tão jovem, tão singela
Onde eu perdi o amor?
Que brilhava nesses olhos de Cinderela!