#Frustração #2
Qual o valor de cada um?
Será que temos valor?
No meio de tantos ser só comum.
Que triste, pensar assim da vida tira o sabor.
Talvez eu precisasse de mais dinheiro,
Quem sabe uma casa melhor,
Queria enxergar no fim desse nevoeiro,
Se ser diferente, me deixaria menos pior.
O brilho de meus olhos,
Nem meus interesses, talento, simpatia ou afeto,
Nada disso, nada!
Em um canto, sorrindo sem alegria, me restam os dentes amarelos.
Eu sei de algumas coisas,
Gosto de muitas coisas,
Tenho um bom humor,
Mas, sozinho, escrevo isso, com meu sorriso, amarelo.
Talvez eu deveria parar de me apaixonar, amar ou de tentar,
A minha maior dor, é querer...sabe?
Querer um pouco de afeto, poder me aproximar,
Querer um cheiro.
Que pena ter que escrever isso,
Patético! Explêndido! Melancólico! Enfadonho!
O mundo não é para todo mundo,
Serei sim, herói ou amado, em meus sonhos!
Esse meu talento, meu jeito extrovertido,
De nada basta. Deveria, talvez bastar, pra mim.
Eu vou ter que esperar o momento,
Dizem os sábios assim.
Não há do que fugir,
Nem para lá, nem para cá.
A vida é isso, para alguns,
Pesada, fria, doce e breve.
Nesses momentos que tais coisas me afligem,
Enquanto escrevo, sinto que em algumas situações, sou como uma estrela no céu,
Possuo brilho, calor e encanto.
Mas sinto que ninguém olha mais pro céu à noite.
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Talvez, quando eu me amargar, feito chá de losna, alguém apareça e não encontre esse que vos escreve. Uma pena.