#51 - Exagerado.
Você, mulher, como um sol
Erradiou luz em mim.
As sombras, a dor e tudo aquilo, passou.
Fiquei tão feliz que vim comemorar. Estava como uma plantinha nova que recebe uma luz.
Eu ri, voltei as minhas origens radiante.
Celebrei, festejei e bebi.
Meu sorriso foi tão sincero que registrei em imagens.
Apenas fui me divertir.
Não sei se por medo ou maturidade.
Talvez por todos os outros de minha espécie.
Mas você, quis parar de me dar luz, parou minha fotosíntese.
Não sei o que houve,
Todos esses dias foram aquecidos com a lembrança do sua voz, sol.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas, afinal.
Você, sol, quis interromper nossa caminhada.
O que eu faço?
Desisto de você?
Será que vamos parar logo agora?
Tens medo, sol? Confie em mim.
Segure a minha mão,
Caminhe ao meu lado,
Me deixe caminhar nesse coração.
Deixe que eu altere seu estado.
Eu te disse, num dos dias mais incríveis que tive,
Você me fez tão bem,
Que eu não me detive,
Quero você, meu bem.
Não tenhas medo, me deixe abraçá-la de novo.
Me dê mais desse brilho, sol.
Eu vou ser feliz, sim, eu sei.
Mas quero saber dos seus sonhos.
Por fim, o domingo está nublado.
Você, me tens, não me deixe ir.
Eu voltei, muito disso, graças a você e seu sorriso ensoladado.
Você viu minha intimidade e me fez sorrir.
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Um conselho a quem um dia ler isso aqui, manerem em seus excessos. Isso pode ser um erro, pode ser que o sol mais lindo que tenhas visto, negue a você seu brilho.