Hoje o fardo pesado
sobre meu corpo
Esmaga minha alma ao chão...
sinto sua falta
E, ainda me lembro de seu último miado
uma despedida melancólica
meu deus...
o violino geme em agudos,
o contrabaixo toca a dor dramática
e o piano ressentido
traz os sustenidos da vida.
Hoje o fardo pesado
sobre meu corpo
esmaga minha esperança
e o oxigênio nos pulmões
quase explode.
Ideias combustíveis
dinamizam o tempo.
O relógio me olha cansado
Os ponteiros mostram
a face com rugas,
registros
e vestígios.
O espelho não me reconhece.
Encontrar-me no beco
que dá para o abismo...
Não há saída.
Todas as palavras foram ditas
Todas as esperanças feneceram
As questões não importam.
As respostas não atendem
A necessidade urgente de sobreviver
A cada luto
A cada óbito
O óbvio: todos vamos morrem
Tudo é passageiro.
Tudo é efêmero...
E, nossa minúscula existência
pode ser apenas uma
excrescência...
sobre meu corpo
Esmaga minha alma ao chão...
sinto sua falta
E, ainda me lembro de seu último miado
uma despedida melancólica
meu deus...
o violino geme em agudos,
o contrabaixo toca a dor dramática
e o piano ressentido
traz os sustenidos da vida.
Hoje o fardo pesado
sobre meu corpo
esmaga minha esperança
e o oxigênio nos pulmões
quase explode.
Ideias combustíveis
dinamizam o tempo.
O relógio me olha cansado
Os ponteiros mostram
a face com rugas,
registros
e vestígios.
O espelho não me reconhece.
Encontrar-me no beco
que dá para o abismo...
Não há saída.
Todas as palavras foram ditas
Todas as esperanças feneceram
As questões não importam.
As respostas não atendem
A necessidade urgente de sobreviver
A cada luto
A cada óbito
O óbvio: todos vamos morrem
Tudo é passageiro.
Tudo é efêmero...
E, nossa minúscula existência
pode ser apenas uma
excrescência...