Mortes:
            ""618.000+++++



Contabilizem-se...
OIP.Nzo4KQnyTwuFSSXL65T6XAHaE2?w=239&h=180&c=7&o=5&pid=1.7

Quem já não perdeu um conhecido,
Um vizinho, um parente,
Um amigo do peito
Que lhe fez apertar, coração?

Quantos já não velaram num leito
A morte de vários e vários infelizes, sem sorte
Um avô, uma avó, uma filha, um filho,
Um pai, uma mãe, uma irmã, um irmão?


Registrem-se...
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Quantas dessas idas
Precoces, maduras, vividas
Foram apenas desditas somadas
E quantas outras partidas
Foram acendidas, provocadas
Geradas e cruelmente antecipadas!

Negadas pela omissão
Pela ausência da Fé, somente em Deus
Pela recusa maldita ao amor
Apostando e brincando com vidas
Insisto, antecipando prematuras partidas
Promovendo e patrocinando a indústria da dor!


Punam-se...
OIP.Q82ZYR8H0vq94ko-8Y7dMQHaD4?w=318&h=180&c=7&o=5&pid=1.7

Quantos mais precisarão ainda partir
E aonde está a graça, nesse mal que alastra
Como é que "ele", o inominável
Pode ser parcimonioso com a vida
Ao mesmo tempo pérfido
Parecendo agir sem cupla, sem dolo
Sem limites e sem medidas?

Como consegue brincar e sorrir?
Como ainda consegue enxergar-se no espelho
E ver que a luz e o poder estava em suas mãos?
Para minimizar sofrimentos, aliviar coração.
Como é que ainda consegue dormir?
Agora é tarde...
Vai ter que pagar!
Será execrado!
Precisa ser condenado!

Vão ter que punir!
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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 15/05/2021
Reeditado em 28/12/2021
Código do texto: T7255885
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