Milagres rançosos
Há em mim um desgosto latente
Por este país que devia ser de todos
Mas é de tão pouca gente.
País de milagres esquisitos
Tantos e tão rançosos
Não falo dos inocentes
Mas de alguns bem mafiosos…
É o milagre do novo banco
Que está sempre a envelhecer
E que já só recupera
C’ o dinheiro que a gente “der”.
É o milagre das barragens
Milagres bem fabricados…
Vendem a água que temos
Porque “nós” os do costume
Não queremos ser “lavados”.
Estes milagres bem feitos
Só feitos, por quem souber…
Mas duvido que há gente
Que já se esmera a aprender.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Muita Poesia e Pouca Prosa”
Há em mim um desgosto latente
Por este país que devia ser de todos
Mas é de tão pouca gente.
País de milagres esquisitos
Tantos e tão rançosos
Não falo dos inocentes
Mas de alguns bem mafiosos…
É o milagre do novo banco
Que está sempre a envelhecer
E que já só recupera
C’ o dinheiro que a gente “der”.
É o milagre das barragens
Milagres bem fabricados…
Vendem a água que temos
Porque “nós” os do costume
Não queremos ser “lavados”.
Estes milagres bem feitos
Só feitos, por quem souber…
Mas duvido que há gente
Que já se esmera a aprender.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Muita Poesia e Pouca Prosa”