SEM FORÇAS
Cá estou
Cercada por águas vazias
Em uma vida pacífica e tranquila
De um comodismo que me consome
Em um doce encanto
Que traz em seu canto
Um desencanto solitário
Um imagem distorcida
Aleatoriamente distribuída pela vida
De um lúdico espetáculo
Sem plateia
Sem flores
Sem risos
Sem aplausos
Apenas o som palpitante do coração
Ao verter no olhar de quem clama
Sonhos pontilhados de dor
Que deságuam
Em um oceano vazio de amor