A tristeza do poeta
É a beleza do poema
Quanto maior a tristeza
Mais a inspiração entra em cena
Cada lágrima que escorre na face
É uma lava incandescente
Que cai na terra molhada
Fazendo brotar a semente
As letras vão germinando
Como as dores no peito
Como lanças pontiagudas
Que ferem fundo e não tem jeito
As letras vão se juntando
Formando poema e canção
Cantando a tristeza em versos
Que partem o coração
O poeta é um ser incompreendido
E quase sempre é julgado
Por expor seus sentimentos
De modo escancarado
Se está feliz se desmancha
Nos poemas que compõe
Se está triste deixa rolar o pranto
E nas palavras se expõe
Na verdade o poeta
Não é triste e nem contente
Em comunhão com sua alma
Apenas registra o que sente!
Neusa Conti Staut
Ponta Porã -MS
Abril/2021
É a beleza do poema
Quanto maior a tristeza
Mais a inspiração entra em cena
Cada lágrima que escorre na face
É uma lava incandescente
Que cai na terra molhada
Fazendo brotar a semente
As letras vão germinando
Como as dores no peito
Como lanças pontiagudas
Que ferem fundo e não tem jeito
As letras vão se juntando
Formando poema e canção
Cantando a tristeza em versos
Que partem o coração
O poeta é um ser incompreendido
E quase sempre é julgado
Por expor seus sentimentos
De modo escancarado
Se está feliz se desmancha
Nos poemas que compõe
Se está triste deixa rolar o pranto
E nas palavras se expõe
Na verdade o poeta
Não é triste e nem contente
Em comunhão com sua alma
Apenas registra o que sente!
Neusa Conti Staut
Ponta Porã -MS
Abril/2021