Quadro disforme

Detestei amar àquela donzela

Coração pinta a aquarela

Gotejamento de tinta fulcral

Que respinga quadro surreal

Angústia disforma a beleza

Sangue lacrimal escorre pureza

Mausoléu de paixão lacrada

Enterrada a obra enleada

Vendido ao amor bulício

O trabalho puramente exício

Reirazinho
Enviado por Reirazinho em 12/04/2021
Reeditado em 19/05/2021
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