Minha Dor
Minha Dor
Oh! Alma que chora sua dor
Entregue ao desespero
Jaz a vida o deixou
Sangra sua entranha
Já nem chora apenas se cala
No silencio que aflora da sua alma
Solidão tristeza medo com voracidade
Naquele ser com maldade adentrou
Chora todas suas lagrimas até a ultima
Que na sua face já secou
Cristais de sentimentos expondo sua intimidade
Até sua dor o deixou aquela amiga fiel
De todas as horas sem cerimonia
Aos poucos dentro dele se abancou
Padece em silencio com seus olhos marejados
Olha sempre de lado com cabeça baixa
Pra que ninguém se torne com ele sofredor
Contempla sorrisos momentos felizes
Sendo só felicidade que deseja deixar pra trás
Enquanto carrega consigo o fardo da dor.
Ricardo do Lago Matos