País da Incoerência
A fome que mata o homem,
Trabalha por sua vida,
Enquanto o rico come e dorme,
Pobre segue sua sina.
É o vírus que te persegue,
Busão lotado é rotina,
Álcool gel não mata a fome,
Mas o vírus extermina.
Tem fome de consciência,
Te oferecem cloroquina,
E a tua sobrevivência,
Político determina.
Tu que paga os banquetes,
Auxílios que nunca findam,
Carros fortes e desvios,
Acabam com nossas vidas.
Educação que não ensina,
Saúde que não atende,
A justiça está perdida,
Esta nas mãos de delinquentes.
Põe a banda na janela,
Grita, bate panela,
Nada faz de efetivo,
Para acabar com essa guerra.
Sai a rua com bandeiras,
Reza em frente a capela,
Os teus atos são insanos,
Defende quem te ferra.
Os comércios estão fechados,
Para cura não há vacinas,
Priorizar a existência,
Põe em risco a sua vida.
Um país de incoerência,
Um povo que se agride e se mata por política,
Mal conseguem a sobrevivência,
E defendem os que (a)tiram.