Me cai a noite nos olhos
Acerto contas
Com as pretéritas palavras tontas
Preciso desse mutismo
Pensado, frio, analisado.
Preciso declinar, amiudar .
E o que ficou, foi o silêncio abissal e a coragem para seguir e erigir.
Quero, quero muito não e nunca nada explicar àquele bom anjo. Nem fazer o "mea culpa", por perdas irreversíveis . Por mãos estendidas. Mãos de compreensão.
Foram as palavras.
E nunca mais eu quis, esse uso.
Compus hinos de silêncios. Escrevi meras linhas e li vidas.
As mil e uma vezes, dos dias e noites passados na PAZ dos sós.
Me cai a noite nos olhos...
Dy Carvalho
Hoje, 18.03.2021