Me cai a noite nos olhos

Acerto contas

Com as pretéritas palavras tontas

Preciso desse mutismo

Pensado, frio, analisado.

Preciso declinar, amiudar .

E o que ficou, foi o silêncio abissal e a coragem para seguir e erigir.

Quero, quero muito não e nunca nada explicar àquele bom anjo. Nem fazer o "mea culpa", por perdas irreversíveis . Por mãos estendidas. Mãos de compreensão.

Foram as palavras.

E nunca mais eu quis, esse uso.

Compus hinos de silêncios. Escrevi meras linhas e li vidas.

As mil e uma vezes, dos dias e noites passados na PAZ dos sós.

Me cai a noite nos olhos...

Dy Carvalho

Hoje, 18.03.2021

Dorothy Carvalho
Enviado por Dorothy Carvalho em 18/03/2021
Reeditado em 18/03/2024
Código do texto: T7210053
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.