O Operário
O OPERÁRIO
Ele madruga diariamente
ás quatro da madrugada.
A fábrica o espera
ás seis em ponto.
Café com pão na mão.
Para acalentar o coração.
Ele pensa:
-Triste rotina sem fim.
E as horas vão passando,
Juntamente com o barulho
Infernal das máquinas,
Lembrando uma locomotiva.
Desembestada pela trilha da vida.
O seu peito dispara,
O seu peito acelera,
Forte
Como uma bomba atômica.
Enfim
chega a hora tão esperada!
Café com pão na mão,
Para acalentar o coração.
Melris