Vulnerável
Há muito tempo anda-se de máscara,
Veste-se armadura -
forjada na censura do inconsciente
e por todos ali presentes
Eu sonho que tenho poderes
e protejo meus pontos fracos -
ou alço um alto vôo
Só para respirar
Quem dorme na guerra é louco!
Estar cansado é pouco
Estar rouco é só doença
Chegue em casa, tire a roupa,
Lave as mãos, tome banho -
Estranho seria ver que máscara não mais tenho
E não ver a ferrugem correr pelo ralo
O sabão não lava o medo