MANFREDY SANDRIE
(Sócrates Di Lima)
Hoje meu coração amanheceu triste,
Estava minha filha ao celular...
Ai! Nesse momento meu coração não resiste
Escorreu lagrimas do meu perdido olhar.
Havia um audio em prantos
Que tomou meu coração em emoção
Quebrava ali da manhã seus encantos
Quebrava ali em pedaços do meu coração.
Estava perdendo o filho de minha filha,
Um nadador fantástico,
Um carinha que era só pilha,
Por água era fanático.
Um carinha lindo e companheiro,
Que minha ela o tinha no seu maior amor,
Dedicação era seu lema rotineiro,
Que se acabou numa imensa dor.
Há lágrimas que derramamos atoa,
Mas há aquelas que não suportamos,
Quando a tristeza extrema soa,
E dessa tristeza quase nem aguentamos.
Peguei o carro e sai as pressas
Mas infelizmente nem o pude ver
Não me faria bem uma situação como essa,
Ver o nosso velhinho suspirar e morrer.
Corta-me o coração ver a tristeza dela,
Derrama os meus olhos os sentimentos meus,
Pois era o bem mais precioso dela,
E derramava em lágrimas os olhos seus.
Ano passado até a praia o levamos,
Pela sua segunda vez nos seus dezesseis anos,
Era proibido, mas, mesmo assim insistimos
Pois ele também era um dos nossos humanos.
Cada aniversario dele era só festa,
Bexiga, bolo, parabens e muito amor,
E agora, só a lembrança resta,
Depois que passar esta grande dor.
Ele tinha em anos, dezesseis
Mas, multiplicado por sete,
Eram cento e doze, Eu bem sei
Bem vividos e com muito confete.
Nosso veilhinho de estimação,
Preto e com mais branco ao envelhecer
Já nem forças mais tinha no seu coração,
Aguentou até quando pode viver.
Enfim, parte dentre nós nosso velhinho,
Que nos amava e sabia que era idolatrado
Seu nome Manfredy Sandrie com carinho,
Um maravilhoso humano cão tão bem amado.