Frívola
Me faça vento
Copo d'água
Tempestade
Em pouco nada
Me faça angustia
Lasserante
Extrinchando
Corroendo
Remoendo
Adoecendo
E não vivendo
Me traga as dores
E todas as cores
Me traga o mundo
Do cigarro, o fumo
Me engula
É amargo
Sem sabor
Sem textura
Sem calor
Não mastigue
Prende o nariz
Tem gosto de aniz
E então me deixe ali
Usada
Calada
Louca
Sóbrio nas terças
Nas quintas tão tola
Me amarre os braços
com uma camisa
E me deixe lá
Na porta uma placa
Cuidado
Perigo
Não alimente os frívolos