Tormenta

Cai a noite, o vento sopra

Ao longe há o trovão

Que anuncia o que está por vir

Fantasmas vêm e sussurram-me ao ouvido

O que o clarão do relâmpago há de revelar

O anjo da morte assenta-se a meu lado

Em meio ao caos o réquiem enfim pode ser entoado

Sombras de meu passado vêm me buscar

Olhe o céu como se tornou negro

Enfim a primeira gota de chuva cai

Para lembrar-me de meus erros esquecidos

Pois amar não é permitido aos decaídos

Ao vê-la chorar minha esperança se esvai

Minhas últimas horas são vazias

Solidão, nada mais

Caem as lágrimas em meio a chuva

Sem emoção, sem certeza ou momento

Tempestade,...um anjo cai

W Nophelim
Enviado por W Nophelim em 29/10/2007
Código do texto: T714731
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