Tormenta
Cai a noite, o vento sopra
Ao longe há o trovão
Que anuncia o que está por vir
Fantasmas vêm e sussurram-me ao ouvido
O que o clarão do relâmpago há de revelar
O anjo da morte assenta-se a meu lado
Em meio ao caos o réquiem enfim pode ser entoado
Sombras de meu passado vêm me buscar
Olhe o céu como se tornou negro
Enfim a primeira gota de chuva cai
Para lembrar-me de meus erros esquecidos
Pois amar não é permitido aos decaídos
Ao vê-la chorar minha esperança se esvai
Minhas últimas horas são vazias
Solidão, nada mais
Caem as lágrimas em meio a chuva
Sem emoção, sem certeza ou momento
Tempestade,...um anjo cai