Poesia em frangalhos
Eu abro os olhos
E a alma
E vejo o que restou
Depois do vendaval...
Não fomos mais os mesmos
Nem as tábuas de nossas casas
Voltaram aos lugares certos...
E as roupas, contorcidas no varal,
São mero sinal
Do que é revirado por dentro
Em frangalhos...