A Sombra
A dor invade a alma
Mata meus sonhos
Desperta meus medos
Fragmenta meu eu.
Não há risos, não há luz
Somente a sombra, tão densa que é quase palpável.
Ela foi chegando sorrateira, pequena
Se alojando pelos cantos da alma, pouco a pouco ganhando espaço
Nem notei quando ela se espalhara
Só quando senti seus dedos gélidos me tocando a pele morena
Não pude reagir
Não há como fugir,
Entreguei-me.