- Tudo vazio!
Aqui estou sentado na mesa de um taberna, pensando!
Olho em volta e nada encontro, tudo vazio, ninguém.
Sem que espere eis que aparece um vulto de mulher.
Pensei, ela voltou para sentar-se junto a mim, amor!
Puro engano, era o balanço da cortina, sombra!
Continuo na esperança dela aparecer e beber sim.
Mais e mais um trago da bagaceira querida e amada.
Na ausência daquela que gostamos o entregar-se é certo.
Sinto um perfume diferente e não posso supor que seja ela,
Eis que surge o vulto de uma mulher, mas, a cabeça já roda.
Tento levantar e um tombo é inevitável e o chão é o limite
Alguém acode e um balde de agua fria é a recuperação
Ao retornar ao estado normal já nada mais havia só tristeza.
Com delicadeza pedem a minha saída e vou e sinto, tudo vazio!
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