FATALIDADE

Eu queria andar tranquila

Por uma estrada distante

Pela grama verdejante

Na passarela da paz

Queria encontrar amigos

Abraçá-los sem perigo

Mas livre já não sou mais.

Quantas coisas pra dizer

Olho a olho com o irmão

Correr, gritar, respirar

E sentir toda emoção

De conversar com as pessoas

Falando só coisas boas

Dar um aperto de mão.

Não há dinheiro que compre

Minha total liberdade

Poder respirar ar puro

É a maior felicidade

Eu quero muito viver

Jesus não deixe eu morrer

Por essa fatalidade.

Maria Aparecida de Sousa Cardoso
Enviado por Maria Aparecida de Sousa Cardoso em 10/12/2020
Código do texto: T7132443
Classificação de conteúdo: seguro