Sobre mim
Egoísta, como sou tão egoísta
Nesta noite fria em que me perco de vista
Em meu próprio ego inflado
Pela psicose do meu inconsciente degradado
Entendo os motivos, mas não entendo a mim mesmo
Como posso ser humano
Se sou tão carente e incapaz de doar-me?
Há uma parede
Sim, uma parede
Não consigo ver além dela
Por consequência,
Não consigo chegar até ela, a humanidade
Cerrado, de forma totalmente errada
Ando enclausurado
Em meus próprios passos
Que caminham para a destruição