Naquela Primavera
Simplesmente, flores...
Naquela primavera.
Quantos amores
Deixei a minha espera?
Nenhum, pelo visto!
Depois me pergunto:
O que vale tudo isto?
O meu amor vagabundo?
Cavo caminhos sem saída.
Fico a espera do nada.
Fico na estrada da vida,
Em frente à pedra e à espada.
Forças? Onde? Perdi.
A espada? Quem retirará?
Desisto. Resolvi partir.
A espada, lá, sozinha, ficará.
Observo, apenas, as flores.
Daquela fria primavera.
Sim, perdi meus amores.
Nenhum ficou a minha espera.
Pai, mãe, filhos, avó.
Não me esperaram
E eu fiquei só...
27/10/07