AIS

Ah tristeza azeda...

Tristeza danada...

Que me mata dia a dia! Rasga meu peito, como lâmina aguçada

E instala em angustia. Essa dor... Essa agonia...

Dando margem a parecer; da inexistência, o existir

Do ocaso do meu acaso... Da certeza da minha incerteza...

Da impureza da minha pureza... Da melancolia, desta minha fobia

Neste místico mundo incolor. Cheio de névoas e sem nenhum odor.

Aludindo o mútuo com o efêmero... O casual ao ocasional

Num vasto e devasto sistema de AMOR .

Imperbealizando a matéria.

Do consciente ao inconsciente...

Do intranscedente ao transcedental.

Ah tristeza danada...

Incontinência da minha consciência

Neste fluxo e defluxo sistema de amar.

AnjoLuzPoetiza
Enviado por AnjoLuzPoetiza em 27/10/2007
Reeditado em 27/08/2008
Código do texto: T712767
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