AIS
Ah tristeza azeda...
Tristeza danada...
Que me mata dia a dia! Rasga meu peito, como lâmina aguçada
E instala em angustia. Essa dor... Essa agonia...
Dando margem a parecer; da inexistência, o existir
Do ocaso do meu acaso... Da certeza da minha incerteza...
Da impureza da minha pureza... Da melancolia, desta minha fobia
Neste místico mundo incolor. Cheio de névoas e sem nenhum odor.
Aludindo o mútuo com o efêmero... O casual ao ocasional
Num vasto e devasto sistema de AMOR .
Imperbealizando a matéria.
Do consciente ao inconsciente...
Do intranscedente ao transcedental.
Ah tristeza danada...
Incontinência da minha consciência
Neste fluxo e defluxo sistema de amar.