Poema Mortífero
Escrevo, escrevo
Faço as palavras chorarem no meu lugar
Eu abro um caderno e empunho a caneta
Minha chance de lutar...
A amiga com quem sempre pude contar
Mas as palavras zombam, os versos riem.
O poema é uma grande piada!
Escrevo, escrevo
Tenho medo de parar
De o meu sangue ser a tinta que ao final selará
O pior trabalho que irei entregar
Antes de secar a tinta que escrevo
Escrevo para não secar o sangue que perco
Enquanto tento me expressar.