Brilhando e ardendo
Minha alma se encheu de flores nesta solidão sem volta, lágrimas por causas perdidas num mundo de pesadelos, baralhando o fado da vida!
Meu amigo, meu velho que partes nesta viagem em direção a casa, à luz, liberto das amarras da hipocrisia mundana despertando no tempo adormecido, que se perde no vento soprando à minha porta.
Agora a entrada do teu prédio é um palácio feito de girassóis com mil quartos por despertar e um jardim para amar com orvalhos pela manhã.
Mas....nem mil sois virão para apagar a dura e cruel visão que jamais deixarei de pensar e de sentir naquele chão frio, molhado pela chuva e áspero do sol que virá para te iluminar.
Pai... que ódio de sentir tanta malvadez!
As escadas estão partidas e não vou poder chegar a ti...