Para a pequena e doce Celeste
Para a pequena e doce Celeste
Linda e inocente Celeste
Que a este mundo tão cedo vieste
E te foste tão depressa
De regresso à mãe terra.
Nasceste cedo demais
De uma mãe sem ideais.
Logo no teu primeiro sono
Foste largada ao frio e ao abandono.
Embrulhada num cobertor
Desprovida de carinho ou amor
Sem remorsos foste atirada
Naquela maldita estrada.
Foi um carro desgovernado
Que por ti passou sem ter parado
E assim a vida te roubou
E sem remorso, seu caminho continuou.
Venham anjos e suas trombetas,
Todos os Deuses e Profetas
E te acolham com um sorriso
Abrindo-te as portas do Paraíso!