As rosas em orvalho
Choram copiosamente
por uma primavera
quente
de calor insuportável.
As flores murcham
E são chicoteadas
pela aridez.
As rosas na manhã
de pouco azul
saltam por serem alvas
Tão alvas
Que dissipam as nuvens
Que carregam chuvas imaginárias.
As rosas lá fora ao vento
deixam as pétalas caídas
despirem sua altivez
A rosa nua.
Crua em essência de flor
com pudor impune
da natureza.
Morre silenciosamente
poucos dias depois de florescer
Outras rosas em botão
Abrirão
murcharão
e morrerão
Mas deixaram a lição
de beleza efêmera
ou de infinita essência.
E de verdades cíclicas.
Choram copiosamente
por uma primavera
quente
de calor insuportável.
As flores murcham
E são chicoteadas
pela aridez.
As rosas na manhã
de pouco azul
saltam por serem alvas
Tão alvas
Que dissipam as nuvens
Que carregam chuvas imaginárias.
As rosas lá fora ao vento
deixam as pétalas caídas
despirem sua altivez
A rosa nua.
Crua em essência de flor
com pudor impune
da natureza.
Morre silenciosamente
poucos dias depois de florescer
Outras rosas em botão
Abrirão
murcharão
e morrerão
Mas deixaram a lição
de beleza efêmera
ou de infinita essência.
E de verdades cíclicas.