Gritos
Por tanto sufoco, eu grito
Por tanto amor, eu grito
Eu grito por atos desumanos
Eu grito pela irmandade separada
Eu imploro pelo o egocentrismo
Por tanto chorar
Meu coração, angustiado de dor
Minhas lágrimas derramadas por ver
Por medo obedeceu sem saber
Esta obediência levou a morte
A morte sem remorso e nem piedade
Grávida! Ah ela estava, alegre
Mãe ! Ela seria, inocente
Sem noção pereceu
Sem destino certo, seguiu as vozes
Sem esperança, caminhou insegura
Sem escudo, caminhou indefesa
De costas dada, muitas balas alvejaram-te
Executada nua, chorou e implorou
De nuca caida, sem socorro
Nua! Ah ela estava
Sem roupas, seios fora
Sentindo na sua pele chacoteadas
Sexualmente abusada
Humanamente desrespeitada
De cabo a lado, o povo chora
Implora por ver suas terras destruidas
De lado a lado, ecolhido o rabo
Vendo o cabo del lado violentado
Grito pela inocência matada
Grito pelo bebé que nao viu o mundo
Grito pelo bebé, sexualmente desconhecida
Ai! Eu grito, eu grito e sempre gritaria