Órfã de Amor
Não posso evitar a cada vez que me vejo
O quanto me sinto uma órfã de amor
Não sei o que acontece em meu peito
É como se ele insistisse na dor
Lembranças cruéis que vão me açoitando
Palavras frias que eliminam qualquer vestígio de calor
Ausência que dói e sufoca
Saudade que não quer ir embora
A solidão que sinto me preenche
Até o topo de mim
Entorpece, esbraveja, desmaia
E rasteja para o que seja o fim
Não acredito em palavras gentis
Não mais creio em carinhos espalhados
Tenha atitudes concretas e declare
Tudo que se passa nesse teu ser complicado
Cansada demais de suplicar carinho e atenção
Cansada de ser órfã de amor
Para que eu confie em uma faísca do que tu chamas de afeto
Prova-me que voltarei para desfrutá-lo junto a ti.