Perdida

Nesses caminhos de incerteza,

Encaro-me entregue à tristeza.

Angustiada, grito aos sete ventos

E não recebo resposta. Tormento!

Sem saber o que fazer, grito!

Aguardo sem socorro, choro.

Peço ao Pai Celeste ajuda, imploro.

Agoniada, não espero, me descontrolo.

Quando me deparo com meu reflexo,

Perdida, não reconheço o meu sexo!

Não reconheço minh’alma perdida.

Vivo à mingua daquela partida

Entre o “com” e o “migo”.

No vácuo e sozinha, apenas sigo.

23/10/07

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Em breve, reapareço :D