Pelos olhos meus...
Meu coração, tão fraco, se alimenta de ilusões
e acredita que tua voz queira me dizer a verdade
Em cada, das poucas fontes que se secaram
acredito que mais uma se vá, queira acreditar esse frágil coração.
Eu a usei, como cada lua cheia, pra criar
Como cada forma cega de amar, eu amei
Eu deixei, eu doei eu sei...
Meus olhos sem o brilho, os pés congelantes
e uma febre infinita é amiga desse cinza que colore esse meu mundo opaco.
Eu repito para meu coração, acreditar...
Eu converso com Deus pra me amostrar
mas cada intuito e reflexo por ele dado, é ignorado por minha inestimável amargura de viver só ou de só viver, questiono a mim sem saber se eu amo te ou se amo a ideia de te ter pra mim.
O amor, o que é? Um instinto protetivo? desejo ?
Classificado em poesias, como um sentimento solar, fértil, produtivo ao ponto de concretizar os sonhos mais difíceis em um piscar de olhos... um sentimento tão forte que aguentaria a fome, sede, a tristeza, com uma cumplicidade sem igual.