Pelos olhos meus...

Meu coração, tão fraco, se alimenta de ilusões

e acredita que tua voz queira me dizer a verdade

Em cada, das poucas fontes que se secaram

acredito que mais uma se vá, queira acreditar esse frágil coração.

Eu a usei, como cada lua cheia, pra criar

Como cada forma cega de amar, eu amei

Eu deixei, eu doei eu sei...

Meus olhos sem o brilho, os pés congelantes

e uma febre infinita é amiga desse cinza que colore esse meu mundo opaco.

Eu repito para meu coração, acreditar...

Eu converso com Deus pra me amostrar

mas cada intuito e reflexo por ele dado, é ignorado por minha inestimável amargura de viver só ou de só viver, questiono a mim sem saber se eu amo te ou se amo a ideia de te ter pra mim.

O amor, o que é? Um instinto protetivo? desejo ?

Classificado em poesias, como um sentimento solar, fértil, produtivo ao ponto de concretizar os sonhos mais difíceis em um piscar de olhos... um sentimento tão forte que aguentaria a fome, sede, a tristeza, com uma cumplicidade sem igual.

Vagner Vogt
Enviado por Vagner Vogt em 30/08/2020
Código do texto: T7049865
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