Despedida de todos
Mergulhei em alto mar
Onde jamais desejei jamais estar.
Queria milhas e milhas de desespero.
Guardadas em minha gaveta de cabeceira, um criado mudo talvez.
Eram ódios e amores que me povoavam.
Lastimas que muito menos o rancor era recorrente.
Tenho fé, e não tenho esperança.
Eu sou a contradição.
Desejo viver, mesmo morto por dentro.
Minhas lágrimas ecoam em um horizonte, vasto por um vazio pleno por loucuras.
Eu quero sim!
Eu não quis ou queria, só posso querer e ter medo.
Ando os meus últimos degraus, para a minha liberdade
Vou me libertar de todos e de mim.
Eu sei que vc temia isso e eu jamais , fugi da minha lástima final
Eu morri agora, porque morri anos atrás e ainda não sabia direito.
Chanceler crivo