MAR DE “EZAS”
A lágrima desliza pela face,
intensa, como mar sem fim.
A tristeza vai embora,
pura ilusão, retorna mais forte enfim.
Dor n’alma, tristeza profunda.
Dor que, no mar de “ezas”, navega.
Dor que faz arte e se liberta.
Dor que lança a arte no íntimo mar.
A arte é escondida,
o sofrimento é guardado,
e a dor é calada.
Arte, que aflora num momento triste,
que afaga poeticamente a lágrima
e que liberta o choro
no voo das efemeridades.
A lágrima voa, a arte esconde-se,
o mar acalma-se por um instante,
o luar satisfeito reflete n’água.
O mar, que esconde a dor e a palavra,
já conhece o vai e vem
e a surpresa do tempo já aguarda.
Já sabe que o que vem, vai
e o que vai, vem!
A lágrima desliza pela face,
intensa, como mar sem fim.
A tristeza vai embora,
pura ilusão, retorna mais forte enfim.
Dor n’alma, tristeza profunda.
Dor que, no mar de “ezas”, navega.
Dor que faz arte e se liberta.
Dor que lança a arte no íntimo mar.
A arte é escondida,
o sofrimento é guardado,
e a dor é calada.
Arte, que aflora num momento triste,
que afaga poeticamente a lágrima
e que liberta o choro
no voo das efemeridades.
A lágrima voa, a arte esconde-se,
o mar acalma-se por um instante,
o luar satisfeito reflete n’água.
O mar, que esconde a dor e a palavra,
já conhece o vai e vem
e a surpresa do tempo já aguarda.
Já sabe que o que vem, vai
e o que vai, vem!