A ESPERA DA ESPERANÇA
Eu ainda não cansei de esperar pelo sonho louco,
Pelo sono que é pouco, pela consciência dos homens,
Pela pouca ilusão enfim, eu ainda não cansei de esperar...
Também não me cansei dos desenganos,
Não me deixei dominar pelo cansaço,
Pelo descaso desta solidão tão sem razão,
Nem do ter que esperar...
Eu, sequer cansei de chorar meu canto, se às vezes canto,
Nem das tristezas de um cantar tristonho,
Porque às vezes dói!
Porém, o que algumas vezes dói demais
É a saudade de nem sei o quê...
E a solidão deste coração, que nem tem por que
Pulsar tão fortemente.
Mesmo assim, ainda não cansei de chorar meu canto,
De cantar meu pranto feito de silêncio,
Onde às vezes, lágrimas me servem de alento,
Para os desencantos que já foram tantos!
Não, eu ainda não cansei de esperar pela esperança,
Pelo sonho louco, por meu amanhã...
Eu ainda não cansei de esperar pelo sonho louco,
Pelo sono que é pouco, pela consciência dos homens,
Pela pouca ilusão enfim, eu ainda não cansei de esperar...
Também não me cansei dos desenganos,
Não me deixei dominar pelo cansaço,
Pelo descaso desta solidão tão sem razão,
Nem do ter que esperar...
Eu, sequer cansei de chorar meu canto, se às vezes canto,
Nem das tristezas de um cantar tristonho,
Porque às vezes dói!
Porém, o que algumas vezes dói demais
É a saudade de nem sei o quê...
E a solidão deste coração, que nem tem por que
Pulsar tão fortemente.
Mesmo assim, ainda não cansei de chorar meu canto,
De cantar meu pranto feito de silêncio,
Onde às vezes, lágrimas me servem de alento,
Para os desencantos que já foram tantos!
Não, eu ainda não cansei de esperar pela esperança,
Pelo sonho louco, por meu amanhã...