Sonho esquecido

O tempo de amar sem tempo ficou
o amor de outrora, no antes está
o teu passo no espaço se perderá
no escuro mundo que em mim se cravou.

Em tua voz o eco se perdeu
a deslizar-me da alma sem fim
entra-me aos olhos, remove-me assim
como a brincar com este peito meu.

Como não tens pena deste ser perdido,
que ânsia o momento de teus olhos ver,
que implora os beijos que não pôde ter
e ainda guarda de ti um sonho esquecido?

Em teus braços vejo a vida renascer
e em tua ausência o pranto de meu ser sofrido.

(Parauapebas/PA - 06/02/97)
Gaby Faval
Enviado por Gaby Faval em 13/08/2020
Código do texto: T7034692
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