VALE DA TRISTEZA
Para esse lugar, para onde estou seguindo,
lá onde não verei jamais algum sorrindo,
estou deixando tudo, para trás não olharei.
Andando devagar por uma deserta estrada,
vou para onde encontrarei a eterna morada,
tudo fica para trás, em silêncio deixarei.
E lá que sozinho mora,
resto da vida, que não chora,
tudo o que viví, esquecerei.
Sem nenhum verde, sem flores no arrebol,
ali não existe nunca o belo nascer do sol,
e só o silêncio com sua eterna escuridão.
É nesse tão ermo vale, quando escurece,
para um poeta a rima da poesia desaparece,
lá fica sem a voz o cavaquinho e o violão.
Ùnica frase que se vê, vale triste,
nenhum pássaro e nem o alpiste,
único som é da tampa do caixão.
Para esse lugar, para onde estou seguindo,
lá onde não verei jamais algum sorrindo,
estou deixando tudo, para trás não olharei.
Andando devagar por uma deserta estrada,
vou para onde encontrarei a eterna morada,
tudo fica para trás, em silêncio deixarei.
E lá que sozinho mora,
resto da vida, que não chora,
tudo o que viví, esquecerei.
Sem nenhum verde, sem flores no arrebol,
ali não existe nunca o belo nascer do sol,
e só o silêncio com sua eterna escuridão.
É nesse tão ermo vale, quando escurece,
para um poeta a rima da poesia desaparece,
lá fica sem a voz o cavaquinho e o violão.
Ùnica frase que se vê, vale triste,
nenhum pássaro e nem o alpiste,
único som é da tampa do caixão.