Mãos vazias
Não encontro sequer em meus serenos,
corrompendo a madrugada
corrompida pelas vésperas do amanhã,
um falso pretexto para esperar
um brilho de esperança e fé.
Sim, fé na vida, nas pessoas,
nos corredores das manhãs
que palpitam pelos salões da tarde,
na fusão entre o crepúsculo e a noite,
majestosas em suas luzes,
em pisca-pisca das luminárias,
entre cortinas fechadas
nas modestas e suntuosas fabriquetas
equiparadas, máquinas de fazer gente.
Não encontro sequer a razão.
Estou ironicamente ofuscado.
Tento depor contra a vida,
lançando impropérios na humanidade,
fazendo dos meus erros a escada,
o refúgio à tanta incoerência.
Colho na terra que semeei
o amargor da semente plantada.
Meu corpo se dobra pelo cansaço.
Definitivamente, apenas me aguarda um regaço
na infinita dor de sair, sem nada ter feito.
Não encontro sequer em meus serenos,
corrompendo a madrugada
corrompida pelas vésperas do amanhã,
um falso pretexto para esperar
um brilho de esperança e fé.
Sim, fé na vida, nas pessoas,
nos corredores das manhãs
que palpitam pelos salões da tarde,
na fusão entre o crepúsculo e a noite,
majestosas em suas luzes,
em pisca-pisca das luminárias,
entre cortinas fechadas
nas modestas e suntuosas fabriquetas
equiparadas, máquinas de fazer gente.
Não encontro sequer a razão.
Estou ironicamente ofuscado.
Tento depor contra a vida,
lançando impropérios na humanidade,
fazendo dos meus erros a escada,
o refúgio à tanta incoerência.
Colho na terra que semeei
o amargor da semente plantada.
Meu corpo se dobra pelo cansaço.
Definitivamente, apenas me aguarda um regaço
na infinita dor de sair, sem nada ter feito.