Bifurcação
em qualquer lado não há certeza
e no movimento incerto da correnteza
vago mais uma vez
a maré me nausea
pela memória de que não há como
enganar a tristeza
se sou feita do que deixo pra trás
me acalmo na crença de que não perco
aquilo que me faz
queria te pedir de joelhos
pra fecharmos os olhos
e não abrir jamais
queria sonhar com você uma eternidade
pra esquecer que na realidade
eu não sei como te ter mais