Depressão
Como seguir sem luz pela vida escura?
Como e quando achar meu espaço escuro?
Ah, Deus, são indagações que faço.
Questiono o circuito fechado,
o horizonte negro que marca
deformando qualquer perspectiva.
São fases que já venci um dia.
Meus pensamentos se cruzam,
tudo é confuso, não há brilho.
A esperança já é fenecida.
Vegeto, amanheço, anoiteço.
Nada sei lá de fora, o outro lado não existe.
E na rispidez das palavras, busco as colinas.
Quero estar no alto, sobre os sonhos.
Preciso imaginar que eu sou o real,
que viver é uma mera questão de estar,
de contemplar, de fazer um pouco de tudo.
Deste pouco de tudo;
a filha amada não veio,
a menina prezada se foi
sem tantas outras coisas deste pouco.
E hoje, como ontem, o ato de viver.
As formas são nulas.
Não vi, se veio a percepção da vida
nada recolhi, não fui capaz.
Como seguir sem luz pela vida escura?
Como e quando achar meu espaço escuro?
Ah, Deus, são indagações que faço.
Questiono o circuito fechado,
o horizonte negro que marca
deformando qualquer perspectiva.
São fases que já venci um dia.
Meus pensamentos se cruzam,
tudo é confuso, não há brilho.
A esperança já é fenecida.
Vegeto, amanheço, anoiteço.
Nada sei lá de fora, o outro lado não existe.
E na rispidez das palavras, busco as colinas.
Quero estar no alto, sobre os sonhos.
Preciso imaginar que eu sou o real,
que viver é uma mera questão de estar,
de contemplar, de fazer um pouco de tudo.
Deste pouco de tudo;
a filha amada não veio,
a menina prezada se foi
sem tantas outras coisas deste pouco.
E hoje, como ontem, o ato de viver.
As formas são nulas.
Não vi, se veio a percepção da vida
nada recolhi, não fui capaz.