A morte
Morte
Queria que nunca me visitasse
Vivo uma vida cheia de alegria
Sacio meus desejos quando bebo água gelada
Quando respiro o ar puro
Sem falar de um abraço apertado
De um beijo molhado
De caminhar a beira mar
De mãos dadas com a pessoa amada
Me encanto com o verde da mata virgem
Da música que ouço das cachoeiras e riachos
Dos cantos dos pássaros
Que orquestram as estradas por onde passo
Sou feliz com o simples movimento da minha respiração
Com o calor de um simples aperto de mão
E você morte, quer me levar com a promessa de uma vida melhor
Sem nenhuma garantia
Você pede demais...
Não acredito que haja algo melhor do que o paraíso terrestre
Mas como não posso evitá-la, me apego numa fé cega
Acreditando que a senhora liberta o espirito, e que ele é eterno...